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Protetores Auditivos

Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2023

Protetores Auditivos 

Os Protetores Auditivos (PAs) funcionam como soluções provisórias para a exposição do trabalhador à segunda maior causa de perda auditiva no mundo. "O ruído é, se não o principal, um dos mais importantes agentes causadores de doenças relacionadas ao trabalho, devido ao grande número de trabalhadores expostos e de lesões que ocasiona.

No campo da Medicina do Trabalho, convencionou-se chamar o ruído ocupacional de nível de pressão sonora elevado. Entre os trabalhadores existe, a exposição ao ruído contínuo, variável, intermitente, de impacto e de impulso.E não é de hoje que a medicina passou a reconhecer as lesões que o ruído pode causar aos ouvidos do trabalhador. Já no século 18, Bernardino Ramazzini, considerado "pai da Medicina Ocupacional", introduzia o assunto aos estudos médicos.

Mas o problema passou a ser equacionado de forma definitiva somente após o final da Segunda Guerra Mundial, quando soldados veteranos, reinseridos na vida civil, apresentaram problemas auditivos devido à exposição a altos níveis de pressão sonora.

A fabricação de protetores auditivos passou a ser estimulada em larga escala, e disseminaram-se as iniciativas de controle ambiental do ruído.

Foi em 1978 que as normas brasileiras deram impulso à evolução da proteção auditiva dos trabalhadores, com a portaria nº 3.214 que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Ela apontou as diretrizes gerais sobre a proteção auditiva por meio da NR 6; definiu na NR 7 as diretrizes e os parâmetros mínimos para a avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de proteção sonora elevados.

Determinou a necessidade de medidas necessárias para a eliminação, a minimização e/ou o controle dos riscos ambientais com a NR 9 e delimitou intensidade e período de exposição ao ruído com a NR 15.

Foi no final do ano de 1994 que o uso de PA(Protetor Auditivo), tornou-se definitivamente obrigatório, prevendo a proteção contra lesões auditivas, graças ao advento do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e do Programa de Conservação Auditiva (PCA).

Deixava para trás o nome de Exame Médico para ficar conhecida como Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). O Conarca (Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva), formado por um grupo de profissionais especializados na área, emitia boletins com normas técnicas para orientar os profissionais de Segurança e Medicina do Trabalho, com a publicação das normas técnicas anexadas à nova NR 7, os médicos do Trabalho passaram a seguir normas que permitiam diagnóstico mais confiável quanto à origem e evolução das perdas auditivas".

 

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